Vendas no Comércio da Paraíba cresceram em fevereiro 2,3% na comparação com janeiro de 2020

O presidente da Fecomércio Paraíba,  Marconi Medeiros avalia que a Paraíba "tem crescimento diferenciado nas vendas face o equilíbrio fiscal do poder público,  que paga os servidores em dia e garantem o poder de compra de milhares de consumidores ". Também  lembrou que a pesquisa não sofreu os efeitos da Covid 19, o que deve ocorrer em março. 

As vendas do Comércio Varejista da Paraíba registraram a 5ª maior variação do país emfevereiro, após dois  meses de queda,  como aponta a  Pesquisa Mensal do  Comércio (PMC),divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (7).
 A alta de 2,3% em relação ao mês anterior é a maior doNordeste e está acima da média nacional, de 0,7%. Diferente do varejo simples, o indicador dovarejo ampliado inclui os setores de comércio de veículos e material de construção.
Em dezembro, o volume de vendas do setor comercial paraibano teve uma redução de 1,5%,seguida por outra queda de 0,2% em janeiro. Já a receita nominal arrecada pelo setor no estadotambém apresentou alta de 2,3% em fevereiro, superior à média do país, de 0,9%.

No Brasil

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas aumentou 0,7% em relação a janeiro, segundo mês consecutivo de variação positiva, contribuindo para que a média móvel do trimestre encerrado em fevereiro ficasse positiva: 0,2%, revertendo o recuo do trimestre encerrado em janeiro (-0,2). A publicação completa está à direita.

Com o ganho de ritmo observado entre janeiro e fevereiro de 2020 (1,2%), o varejo nacional compensa parte da queda acumulada nos últimos dois meses e está 4,5% abaixo do ponto mais alto da série, atingido em outubro de 2014.

Considerando o varejo ampliado, a distância atual para o ponto mais alto da série, alcançado em agosto de 2012, é de 7,2%.

Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram avanços

Na série com ajuste sazonal, o avanço de 1,2% no volume de vendas de janeiro para fevereiro foi resultado do avanço nas vendas em cinco atividades das oito pesquisadas. Os destaques positivos foram Móveis e eletrodomésticos (1,6%); Tecidos, vestuário e calçados (1,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%);Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos(0,6%).

Por outro lado, pressionaram negativamente o resultado de fevereiro os Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), os Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,1%) e os Combustíveis e lubrificantes (-0,6%).

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas cresceu 0,7% entre janeiro e fevereiro, na série com ajuste sazonal. Nessa comparação, os setores de Veículos, motos, partes e peças (0,9%) e Material de construção (0,1%) tiveram variação positiva, sendo que o primeiro havia crescido 8,5% e o segundo, recuado -0,1% no mês anterior.

Em relação a fevereiro de 2019, o comércio varejista cresceu 4,7%, com a predominância de taxas positivas atingindo seis das oito atividades pesquisadas, mesmo tendo fevereiro de 2020 (18 dias) dois dias úteis a menos que fevereiro de 2019 (20 dias). Entre as atividades com crescimento, destacaram-se Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,1%); Móveis e eletrodomésticos (11,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%). Também registraram taxas positivas os Tecidos, vestuário e calçados (1,0%) e os Combustíveis e lubrificantes (0,2%).

Já as atividades de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação(-13,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,8%) tiveram resultados negativos.

Com avanço de 3,3% frente a fevereiro de 2019, o comércio varejista ampliadoregistrou décima primeira taxa positiva consecutiva, com o segmento de Veículos, motos, partes e peças mostrando avanço de 1,1%, enquanto o setor de Material de construção recuou 2,0%.

 BRASIL - IN


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