A Europa responsável pela morte de milhões de africanos agora rouba peixe da África

No século XVII Portugal e Inglaterra protagnizaram uma das piores páginas da História da Humanidade ao praticarem a escravidão de milhões de negros africanos, de forma que os ricos desses países têm a sujeira em seus cofres abarrotados. Mas, nos tempos atuais, os europeus passaram a praticar outro tipo de crime para não fugir da sua destinação histórica: roubam milhões de quilos de peixes dos mares africanos, como mostra matéria abaixo publicada pelo Jornal Pravda, da Rússia.
Da Costa do Marfim para a Guiné, desde a Nigéria até Angola, cerca de 60 por cento dos navios de pesca são ilegais. De acordo com as agências locais, os principais suspeitos são A RP China e a União Europeia. Será que esta captura ilegal, roubado de águas africanas, entra na União Europeia através dos centros de controle relaxado nas ilhas espanholas das Canárias?
Um artigo publicado no Programa Compreensivo Global para o Desenvolvimento da Agricultura (CAADP), um organismo que foi aprovado pela União Africana e NEPAD, desde 2003, citando a Voz da América, levanta uma suspeita chocante: que os navios da UE poderiam estar a roubar pescado das águas africanas.
O artigo citado no CAADP, escrito por Scott Stearns, afirma que os piratas e os arrastões de todas as nacionalidades se aproveitam da costa da África Ocidental, porque não há navios de vigilância suficientes e não há dinheiro suficiente para pagar o combustível.
Jeanson Djobo Anvran, diretor da Agência Reguladora de Pesca da Costa do Marfim, afirmou na entrevista citada nesta fonte que é impossível dizer de onde os navios vêm, porque há tantos, mas que eles vêm à noite, e são tão grandes que têm cerca de 200 marinheiros.
O artigo cita "os analistas da indústria de pesca" que afirmam que as frotas que se aproveitam da vigilância marítima pobres na África Ocidental são "europeus e asiáticos, que estão apreendendo um bilião de dólares de pescado por ano.
Enquanto os Estados da UE declaram que suas regras são muito rígidas, o artigo afirma que "grupos ambientais" afirmam que há “falta de rigor” nas Ilhas Canárias, onde os grandes navios bem equipados descarregam as suas capturas e misturam-mas com as legítimas destinadas a mercado da UE. Sejamos honestos: será que um grande navio com 200 marinheiros vêm de Burkina Faso? Ou…?

Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA

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