Entidade apela para que deputados votem o mais rápido possível a aprovação da Loa para viabilizar anúncio de reajustes salariais por parte do Governo do Estado

Edson Verber

A APLP-PB (Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba), fez apelo, ontem, para que os deputados estaduais aprovem, o mais rápido possível, a Loa (Lei Orçamentária Anual), pois o Governador do Estado já disse, reiteradas vezes, nos últimos dias, que só anunciará o reajuste dos funcionários públicos estaduais quando essa aprovação ocorrer.
A reivindicação foi feita, ontem, pelo secretário geral da APLP-PB, Fernando Lira, que ainda destacou: “por conta desse atraso na votação, o Governador cancelou uma audiência que teria com a direção da nossa entidade, quarta-feira passada. A Assessoria do Governador nos informou que só ocorrerá após a aprovação da Loa, quando o Governo terá bases para definir os percentuais de reajuste.
Lira lembrou que "nós fomos recebidos pelo Governador, em novembro, apresentamos nossa pauta de reivindicações, onde consta o ponto principal que é o pagamento do Piso Nacional dos Docentes - integral sem proporcionalidade - isonomia salarial entre os professores da ativa, inativos e os que estão fora de sala de aula, reajuste entre 10% e 35% e incentivo (estímulo) à titulação para os portadores de títulos de Mestrado e Doutorado, a exemplo do que é praticado pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba, pois, atualmente, não há nenhum incentivo aos profissionais que têm na sua formação acadêmica pós-graduações".

Polêmica do Piso Nacional

Em nota conjunta a APLP e a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) mostram uma realidade nada animadora, ao destacar que “o piso salarial nacional dos professores, que deveria ter sido reajustado, no início de 2013, em 21%, o foi em somente 7,9% e as perspectivas para 2014 são de “tragédia”, passando de R$ 1.567,00 para R$ 1.685,58, aumentando apenas R$ 100,00, para os milhares de profissionais que trabalham 40 horas semanais”.
A denúncia intitulada “Caminhos para a frustração”, garante que “a indecente desvalorização do magistério público, um conluio (permitam-nos a expressão) entre o poder executivo federal e os estados, é uma sombra que nos abate mortalmente. É muito difícil acreditar-se na retomada da valorização dos profissionais em educação deste país chamado Brasil, quando a politicagem e os interesses eleitoreiros se sobrepõem às necessidades e aos direitos de toda uma categoria”.

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