Decretação da ilegalidade “aumentou revolta” dos trabalhadores em educação do Município de João Pessoa que continuam em greve enquanto Sintem recorre

  Edson Verber
                A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa decidiu que entrará com um recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba, que considerou, na noite de quarta-feira (6/4), através de decisão liminar, que a greve da categoria, deflagrada na última segunda-feira, é ilegal. Até 13h00 de ontem nem a Secom Municipal e nem a Procuradoria da Prefeitura se manifestaram sobre o tema.
Depois de informar que o Sintem-JP, definirá, hoje, quinto dia de paralisação, a data de uma nova Assembleia Geral, o presidente Daniel de Assis garantiu que “nossa entidade recebeu com tranqüilidade essa decisão provocada, na Justiça, pela intransigência e falta de diálogo que caracterizam a atual gestão”.
Destacou que “logo após recebermos, oficialmente, a decisão do TJ-PB, que deverá ser publicada no Diário Oficial da Justiça, teremos 48 horas para recorrer e nossa Assessoria Jurídica já está preparando o recurso, que tem como fundamento principal a Lei de Greve, que nos garante o direito. O que poderemos fazer é colocar 30% dos professores para voltar ao trabalho, como manda a lei”.
PREFEITO
Na última manifestação pública, via redes sociais, o prefeito Luciano Cartaxo assegurou que “nesse momento é impraticável, a concessão de reajuste, face queda na arrecadação. Na hora oportuna, quando o cofre da prefeitura puder, quando a arrecadação do município melhorar, quando essa crise nacional der pelo menos os primeiros sinais que vai passar pode-se discutir reajuste. A prioridade atualmente é pagar o salário dos servidores dentro do mês trabalhado.

DESTAQUE: reivindicamos um aumento de 11,36%, mas a Prefeitura acenou com uma proposta de reajuste de 0% para mais de 8 mil trabalhadores e concedeu 5,4% para cerca de 500, como recomposição do piso nacional, tentando nos enganar - presidente do Sintem-JP, Daniel de Assis.

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