Declaração de voto emocionante de um cidadão que saiu da ignorância para a Universidade graças às ações dos governos petistas de Lula e Dilma; mas que a direita ignora

Sou Jeferson Santos. Nasci em 1994, na cidade de Mossoró-RN, filho de um marceneiro e de uma artesã que mal conseguiram concluir os ensinos fundamental e médio, respectivamente. Até os anos 2000 morei numa casa de taipa situada no Bom Jardim, periferia de Mossoró-RN, bairro em que morro até hoje em casa cedida por parentes. O primeiro choque de realidade que uma criança nessas condições sofre é quando indagada sobre “o que você vai ser quando crescer”.
Todas as possíveis respostas oriundas de uma mente fértil se mantinham restritas à dimensão da fantasia. Qualquer perspectiva de um futuro bem sucedido parecia improvável, como fora para os meus pais, tios e avós. Mesmo com todas as dificuldades, meus pais nunca me deixaram faltar à escola.
                Lembro-me que minha mãe, dona Ceição, todo mês, ia a pé ao banco, no Centro da Cidade, e voltava com livrinhos, revistas e material escolar. Com o dinheiro que sobra ela juntava para pagar a conta na bodega da esquina, a qual garantia o nosso cuscuz com ovo para o jantar. Vez ou outra, dava até pra comprar uns pirulitos. Meus primos e eu, reproduzindo o que víamos na tevê, chamávamos aquilo de Bolsa Esmola. No início eram 15 úteis reais. Depois foi para R$ 30,00. Depois para mais de 100, somando-se os benefícios das crianças da casa, a saber, eu e meu tio. Era mais um motivo para não faltarmos à aula.
Ainda assim, cheguei ao 9º ano beirando o analfabetismo funcional. Não obstante, graças ao sistema de cotas sociais, ingressei no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN, o qual sofrera várias ameaças de privatização durante o Governo FHC, mas fora mantido, expandido e transformado em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia nos governos Lula e Dilma). Tive a oportunidade de estudar com professores de excelência, auxiliados por uma estrutura de primeiro mundo.
Tornei-me presidente do Grêmio Estudantil Valdemar dos Pássaros, fui pesquisador, extensionista e Bolsista de Apoio Técnico em Extensão no País Nível “B” pelo CNPq. Passei no vestibular antes mesmo de concluir o curso técnico-integrado, razão pela qual tive que litigar judicialmente, por meio da Defensoria Pública da União em Mossoró (sim, há DPU no interior do Estado!), para obter o certificado de ensino médio a tempo da matrícula na universidade. Passei no PROUni, na UERN, na UFRN e na UFERSA, em todas, para o curso de Direito.
 Optei, sem necessidade do sistema de cotas (por já haver sido por ele beneficiado), pela Rural (criada no Governo Lula), em razão da comodidade de não precisar sair da minha cidade de interior e do conforto da minha casa para cursar minha graduação.
                Hoje estou de férias, aguardando o início do 5º período. Sou Monitor da disciplina de Economia Política, membro do Centro Acadêmico, mantenho índice de rendimento satisfatório e serei, em 3 gerações, o primeiro membro da família a obter o nível superior de ensino em uma universidade pública. Há 2 meses meus pais assinaram contrato com uma corretora de imóveis para aquisição de uma casa por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”, criado no Governo Dilma, e aguardam a liberação da documentação para assinarem o financiamento na Caixa Econômica Federal.
                É óbvio que o país não está vivendo as mil maravilhas. Há muito no que avançar! Reforma agrária, demarcação de terras, política tributária, democratização da mídia, efetivação do SUS etc. Tenho, contudo, ciência da divisão de responsabilidades estabelecida no pacto federativo e creio, por histórias como a minha e de milhões de brasileiros e brasileiras, que estamos no caminho certo.
                Com a reforma política e federativa, poderemos #MudarMais, muito mais! Por isso, eu voto #13: #13 pela distribuição de renda#13 pelas Universidades Federais#13 pelos Institutos Federais#13 pelos 10% do PIB para Educação#13 pela distribuição das verbas do Pré-Sal para saúde e educação#13 pelo “Minha Casa, Minha Vida”#13 pela superação das crises econômicas mundiais#13 pela não submissão ao FMI e pela criação do Banco de Desenvolvimento do BRICS#13 pelo programa “Mais Médicos”#13 pelo índice de desemprego de 4.6 em meio a uma crise mundial#13 pelo “Juventude Viva”;
#13 pelo “Cultura Viva” e pelo “Vale-Cultura”#13 Pela lei de acesso à informação e pelo Portal da Transparência.
Somos tod@s #Dilma para #MudarMais!

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