Militares seguem política do ditador Mubarak trablhadores continuam luta mas mídia pro EUA ignora

A grande imprensa que macaqueia a mídia imperialista americana e de Israel ignora que a luta do povo prossegue no Egito contra os militares que dão seguimento ao regime do ditador Mubarak, agora maquiado, mas sem tocar nos interesses dos lucros das grandes multinacionais imperialistas. Leia abaixo notícia coletada no Jornal Causa Operária

Egito
Greves mostram que a crise permanece aberta mesmo após a queda de Mubarak

Greves, atentados e manifestações mostram que a revolução no Egito não acabou, e se prepara para uma nova etapa de desenvolvimento

24 de fevereiro de 2011

Incêndios de prédios públicos, enfrentamentos isolados entre militares e trabalhadores demonstram que a crise no Egito não está encerrada. Uma onda de greves vem abalando o regime político no país e alertando a junta militar que os trabalhadores egípcios não estão satisfeitos.

Trabalhadores de bancos, do Canal de Suez, fábricas e dos ministérios do governo entraram em greve desde a queda do ditador Mubarak, para poder exigir melhores salários e condições de vida.

O Exército egípcio intimou os trabalhadores a encerrarem as greves, afirmando que estas são “ilegais” e que se fosse necessário usariam da força para encerrá-las. O motivo principal, destacado pelo Exército, está ligado à economia do país, estagnada desde os levantes contra Mubarak.

Criou-se um impasse pois os trabalhadores querem uma mudança real tal como a prometida pelos militares, com empregos, salários mais altos e preços dos alimentos mais baixos. Já os militares querem os grandes lucros da fase anterior à revolução, com o funcionamento “normal” da economia que transformou Mubarak em um bilionário.

apoio dos EUA e do Reino Unido aos militares

Apesar da revolução, setores do Exército ainda dirigem o país, a mesma ala de Mubarak ainda está no poder. O governo dos EUA condenou Mubarak quando percebeu que não tinha mais escolha, mas os militares que estão no comando agora são em sua maioria membros da mesma camarilha pró-imperialista que assumiu o poder com Mubarak trinta anos atrás e já garantiram que todos os tratados comerciais e de paz com Israel não serão desfeitos.

No caso do Reino Unido, a visita de David Cameron ao Egito foi bastante reveladora sobre as intenções do imperialismo no país. Segundo a rede britânica BBC, Cameron viajou acompanhado de uma delegação de empresários que inclui até mesmo vendedores de armas para realizar novos negócios com os militares.

A queda de Mubarak não garantiu ao povo egípcio a mudança essencial do regime.

A situação revolucionária no Egito ainda está em desenvolvimento enquanto a população estiver passando pelos mesmos problemas a tendência é que sua se organizar de uma forma superior para poder enfrentar os novos lideres militares do país e o imperialismo.

Depois da revolta que derrubou o ditador egípcio Mubarak, Hosni Mubarak, a crise, ainda está aberta.

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