Servidores estaduais realizam ato público no Centro Administrativo Estadual por melhores salários e rejeitam reajuste de 3% a exemplo do que ocorreu no início de 2013
Edson Verber
Fotos: Nalva Figueiredo
Edição: Raissa Costa
Dezenas de servidores públicos e lideranças sindicais realizaram ato público, ontem pela manhã, no Centro Administrativo Estadual, em João Pessoa, reivindicando reajuste salarial, na data base, 1º de janeiro, que seja capaz de repor parte das perdas salariais das diversas categorias, na faixa entre 10% e 15%, de forma que acham inadmissível um índice de 3% como ocorreu no ano passado.
Também protestaram contra a “precarização dos serviços públicos”, com corte no orçamento das secretarias em privilégio uma pasta. Defensores Públicos pedem concurso para 200 vagas e Governo anuncia 20. Já o Governo alega limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e queda dos repasses do Governo Federal, via FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Paulo Tavares, secretário geral da Cut-PB (Central Única dos Trabalhadores da Paraíba) e membro do Fórum dos Servidores Estaduais assegurou que “esta manifestação faz parte do trabalho de mais de 30 entidades que representam os trabalhadores em serviço público da Paraíba, contra a precarização dos serviços públicos; pela manutenção e efetivação dos planos de cargos, carreira e remuneração de todas as categorias, que o Governo destacou no seu discurso inicial”.
Mas, na realidade, prosseguiu Tavares, o que se viu foi ele trabalhar ao contrário do que falava em campanha. Então, em função disso, todas as categorias resolveram, no Iº CONESERV-PB (Congresso Estadual dos Servidores), realizado nos dias 11 e 12/11, tirar esse dia de paralisação e manifestação, no Centro Administrativo Estadual, em João Pessoa, para que, também, haja um reajuste capaz de repor parte das perdas salariais das diversas categorias, na faixa entre 10% e 15%, de forma que é inadmissível um índice de 3% como ocorreu no ano passado.
Defensores públicos
Outro que falou no ato público foi o presidente do Sindep (Sindicato dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba), Levi Borges Lima, que classificou como “péssima” a situação da sua categoria em face de o Governo “ter feito um corte no Orçamento para 2014, de forma que a previsão da Lei Orçamentária era de R$ 71 milhões para a Defensoria e foi reduzida para R$ 56 milhões. Significa diminuir a prestação de serviços da Defensoria Pública, impedindo a prestação de serviço de qualidade como bem merece a população pobre da Paraíba, de forma que anuncia concurso para 20 vagas quando precisamos de 200 novos defensores trabalhando”.
Levi concluiu destacando que “O Governo não garante as condições para se dar assistência jurídica aos pobres na forma da lei, ao ponto de a ainda existir colegas atendendo ao povo em pé, em balcões de cartório, sem nenhum respeito para a cidadania, pois quando se procura um advogado é para uma necessidade que não pode ser exposta publicamente. Por isso estamos aqui participando deste momento de denúncia de perseguições, da falta de valorização material e de um salário que possibilite ao servidor viver condignamente”.
Para opinião pública
Sobre o discurso do Governo do Estado de que não tem recursos para dar o reajuste pedido, em face da Lei de Responsabilidade Fiscal, Paulo Tavares disse que “na realidade o Governo fará tudo para mostrar à população que o Estado é precário e não tem a condição de dar um bom reajuste. Mas isso é só falácia, pois ele busca conquistar a população e colocá-la contra os funcionários, que recebem baixíssimos salários e, que, na realidade, nesses três anos de mandato, só tem prejudicado todas as categorias de servidores públicos, criando bolsas que não valem nada para dizer que está pagando um bom salário”.
Fotos: Nalva Figueiredo
Edição: Raissa Costa
Dezenas de servidores públicos e lideranças sindicais realizaram ato público, ontem pela manhã, no Centro Administrativo Estadual, em João Pessoa, reivindicando reajuste salarial, na data base, 1º de janeiro, que seja capaz de repor parte das perdas salariais das diversas categorias, na faixa entre 10% e 15%, de forma que acham inadmissível um índice de 3% como ocorreu no ano passado.
Também protestaram contra a “precarização dos serviços públicos”, com corte no orçamento das secretarias em privilégio uma pasta. Defensores Públicos pedem concurso para 200 vagas e Governo anuncia 20. Já o Governo alega limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e queda dos repasses do Governo Federal, via FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Paulo Tavares, secretário geral da Cut-PB (Central Única dos Trabalhadores da Paraíba) e membro do Fórum dos Servidores Estaduais assegurou que “esta manifestação faz parte do trabalho de mais de 30 entidades que representam os trabalhadores em serviço público da Paraíba, contra a precarização dos serviços públicos; pela manutenção e efetivação dos planos de cargos, carreira e remuneração de todas as categorias, que o Governo destacou no seu discurso inicial”.
Mas, na realidade, prosseguiu Tavares, o que se viu foi ele trabalhar ao contrário do que falava em campanha. Então, em função disso, todas as categorias resolveram, no Iº CONESERV-PB (Congresso Estadual dos Servidores), realizado nos dias 11 e 12/11, tirar esse dia de paralisação e manifestação, no Centro Administrativo Estadual, em João Pessoa, para que, também, haja um reajuste capaz de repor parte das perdas salariais das diversas categorias, na faixa entre 10% e 15%, de forma que é inadmissível um índice de 3% como ocorreu no ano passado.
Defensores públicos
Outro que falou no ato público foi o presidente do Sindep (Sindicato dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba), Levi Borges Lima, que classificou como “péssima” a situação da sua categoria em face de o Governo “ter feito um corte no Orçamento para 2014, de forma que a previsão da Lei Orçamentária era de R$ 71 milhões para a Defensoria e foi reduzida para R$ 56 milhões. Significa diminuir a prestação de serviços da Defensoria Pública, impedindo a prestação de serviço de qualidade como bem merece a população pobre da Paraíba, de forma que anuncia concurso para 20 vagas quando precisamos de 200 novos defensores trabalhando”.
Levi concluiu destacando que “O Governo não garante as condições para se dar assistência jurídica aos pobres na forma da lei, ao ponto de a ainda existir colegas atendendo ao povo em pé, em balcões de cartório, sem nenhum respeito para a cidadania, pois quando se procura um advogado é para uma necessidade que não pode ser exposta publicamente. Por isso estamos aqui participando deste momento de denúncia de perseguições, da falta de valorização material e de um salário que possibilite ao servidor viver condignamente”.
Para opinião pública
Sobre o discurso do Governo do Estado de que não tem recursos para dar o reajuste pedido, em face da Lei de Responsabilidade Fiscal, Paulo Tavares disse que “na realidade o Governo fará tudo para mostrar à população que o Estado é precário e não tem a condição de dar um bom reajuste. Mas isso é só falácia, pois ele busca conquistar a população e colocá-la contra os funcionários, que recebem baixíssimos salários e, que, na realidade, nesses três anos de mandato, só tem prejudicado todas as categorias de servidores públicos, criando bolsas que não valem nada para dizer que está pagando um bom salário”.
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